sexta-feira, 3 de outubro de 2008

CORTES DA SELEÇÃO JUVENIL VIRAM POLÊMICA, NENHUMA NOVIDADE!



Como todos já sabemos acontecerá em 2009 um grandioso evento do nosso esporte, o Mundial de Seleções Juvenil, no qual a Namíbia (África) sediará o evento. Como de praxe, todas as seleções passam por uma série de treinamentos, no primeiro mundo são mais rígidos, intensos, profissionais e mais freqüentes, já no terceiro mundo são duros de acontecer, com diversos problemas financeiros, porém a qualidade pode ser tão ou melhor aos do outro mundo.

O Punhobol, além de ser um esporte amador, tem grandes dificuldades de “emplacar” de vez, seja na mídia ou na internet, seja somente como conhecimento, uma cultura ou um assunto diferente de final de semana. Dificilmente surgem novas equipes e infelizmente, com bastante freqüência, os poucos atletas largam o esporte para dedicar-se a outras “artes”.

Mas, voltando ao assunto de “seleção” brasileira, no Punhobol ocorre algo muito interessante quando os ditos “cortes” ocorrem. Estes cortes são decretados pelo treinador que, geralmente é convidado ou candidato único* da CBDT a delegar a seleção. Esse tal treinador é literalmente apedrejado de diversas maneiras, desde termos ineficientes até a crucificação em murais de recados devido as suas decisões. E Nem sequer tem chances de defender seus critérios e mostrar no que ele acredita. Se bem que este ser não deve satisfação a ninguém, a não ser que qualquer cidadão, talvez os ditos prejudicados, o pergunte ou peça esclarecimentos sobre o assunto. Seguidamente isso não ocorre, pois os argumentos de defesa de atletas e de amigos de atletas é geralmente realizada através de insultos explícitos, ou seja, da pior maneira possível.

Mais ridículo ainda é eu ter de mencionar aqui no meu tão querido blog, que estes treinadores que se dedicam com amor, AMOR, ao clube ou seleção o qual fazem parte, tem como prioridade a vitória e junto a ela levar os melhores atletas que, perante seus ideais, conceitos e até tradição, são os melhores e os que têm mais chances de levar a equipe ao topo. Vejam bem, isso é quase como 2+2, ÓBVIO!

Como tudo o que escrevo aqui é unicamente minha opinião e boa parte da minha conduta, para mim fica claro que, já tendo participado de diversas seleções, de treinamentos e também de “cortes”, o que os atletas não entendem é que o treinador escolhe os (as) atletas que ele julga serem os melhores, ele escolhe, ele determina, ele orienta, ele observa, ele os conhece e ele decide quem vai, e quem não vai fazer parte do grupo. E por falar em grupo, para mim essa é a parte mais importante! O treinador não é um caça-talentos, muito menos um olheiro para pinçar os que tem somente suas qualidade individuais e que podem se dar bem com elas, muito pelo contrário. O treinador tem como prioridade formar uma equipe campeã, um grupo campeão. O que quero dizer é que o treinador não vai escolher somente o cara que pega todas as bolas, o cada “fudidão” que arrasa quarteirões com suas batidas, o cara que é 100% acertos, o cara que faz pinturas com suas levantadas, ou o cara que é um paredão no fundo de U... Tudo bem, todas essas qualidades são excelentes, mas se esse cada “fudidão” não é grupo, não é parceiro, tem “birra” com alguém, não transmite energias positivas nem acrescenta nada “fora” do campo, esse cara não é um atleta completo, não é grupo! E sem essas características totais de grupo, que condições uma equipe tem de jogar unido na busca de um objetivo que neste caso, é jogar o Mundial e trazer o título para o Brasil?

Eu não me refiro a absolutamente ninguém quando digo “fudidão” ou “bundão”, a partir de tudo que eu já presenciei dentro do punhobol e através do que li agora, me refiro a situação a qual nos encontramos atualmente. Eu nem sei quem ficou na seleção ou não, se foi injusto ou não, se foi boicote ou não. Eu prefiro acreditar que o atual treinador tomou as atitudes que tomou pois as considera ser as melhores e que siga no caminho que julga ser o mais positivo e o ideal. Ele tendo consciência disso, me basta, ou nos bastaria, a parar e pensar: “Ok, vamos em frente!”. E assim torçamos por eles do INÍCIO ao FIM e não sermos egoístas ao pensar: EU NÃO ESTOU LÁ.

Pois bem, sentei aqui durante quase uma hora para escrever breves palavras mais como um “lembrete” do que como uma coluna bonita e ética, por falar em ética, alguém a viu por aí dentro da sociedade e/ou grupo chamado Punhobol?!

Sorte à Seleção Brasileira na Namíbia, que tudo ocorra bem e que, e, mais que o título que vocês sonham em conquistar, que vocês tragam em seus corações os momentos maravilhosos que viverão junto a este grupo...

Abraço,
Luiza

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